terça-feira, 2 de agosto de 2011

Um pouco sobre o time sensação de 2010

Miami Heat, a equipe sensação da off-season e da temporada 2010, mostrou que o poder do time não estava só como uma promessa, provaram isso chegando às finais da temporada 2010/11, contra o Dallas Mavericks. O campeão da Conferência Leste começou a temporada passada com uma atuação longe da que era esperada por todos, perdendo mais que ganhando, na época, LeBron James declarou que os astros (Dwayne Wade, Chris Bosh e LeBron James)  e o restante da equipe ainda estavam em fase de adaptação e a temporada estava apenas no início e ainda teria muito tempo para eles se entrosarem e começar a vencer. Parece que o ala estava certo, a equipe de Miami teve uma temporada muito boa, tendo uma série de 58 vitórias e 24 derrotas, ficando em segundo lugar da Conferência Leste, indo aos
Playoffs, logicamente.






Esquema da equipe

Quem olha esses números e vê a temporada que o Heat fez, pode até achar que o time está completo e com um material humano muito bom, mas se engana quem acha isso, o Miami Heat investiu muito na contratação das estrelas ( Lebron James, do Cleveland Cavaliers e Chris Bosh, do Toronto Raptors) e ficou sem dinheiro para investimentos em outras áreas como o garrafão e a um armador ‘fixo’, áreas estas que a equipe teve uma carência muito grande durante a temporada. No garrafão, Chris Bosh não é uma figura muito presente e o Heat não tinha nenhum jogador com essa função, Joel Anthony é um pivô muito bom na defesa, porém baixo, Juwan Howard um veterano que não tem muita fama dentro do garrafão e Udonis Haslem tem uma situação parecida com a de Anthony, bom na defesa, mas baixo, além do mais, ele se machucou no início da temporada. O ala foi um desfalque muito grande para o conjunto durante o tempo em que esteve lesionado. Na armação, Carlos Arroyo não foi tão eficiente para conduzir a equipe na armação e não tinha ninguém no banco para ocupar essa posição de conduzir o time nas jogadas em quadra, a solução encontrada por Erik Spoelstra (técnico do Miami Heat) era o ‘revezamento’ na armação das jogadas, ora armava Arroyo, ora armava James, ora armava Wade, sem essa figura importante para qualquer equipe, o Heat optou por Mario Chalmers, assim como aconteceu com Dampier, aconteceu com Chalmers, ambos não foram eficientes para suprir as aéreas que foram designadas e o ‘esquema de revezamento’ teve de continuar até o fim da temporada. Erik Spoeltra e sua equipe técnica tiveram uma ótima medida, também, na rotação do esquema de jogo, com uma matemática envolvendo os três astros, eles usavam de uma forma em que quase nunca a equipe ficava sem uma de suas estrelas em quadra, sempre um dos três estava jogando, conduzindo a equipe na maioria das vezes.

Rumo às Finais NBA 2010/11

O atual vice-campeão teve uma jornada longa e difícil às finais, alem de ter enfrentado a antipatia de vários torcedores devido às negociações conturbadas de LeBron James, o Miami Heat, especificamente, Erik Spoelstra teve que lidar com a pressão de comandar um time cheio de estrelas, com a pressão e cobranças da torcida e de seus superiores, tendo como um possível substituto o talentosíssimo ex-técnico, Pat Harley, atual GM (General Manager, dono) da equipe, além da cobrança, o jovem técnico foi criticado por ser muito jovem, estando na sua terceira temporada, apenas, como se não fosse o bastante, ele ainda tinha de arrumar um jeito de suprir as áreas que o time tinha carência, como o garrafão e armação da equipe, por exemplo. Ao término da temporada regular, Spoelstra já tinha total confiança dos jogadores, dirigentes e da torcida na condução da equipe da Flórida, com essa confiança o jovem, porém eficiente técnico chegou aos Playoffs, com todo gás, o Miami Heat passou sobre o Philadelphia 76ers sem nenhum problema, na Primeira Rodada, com uma série de 4 vitórias e uma derrota (4-1), nas Semifinais de Conferência pegou o experiente e poderoso Boston Celtics, atual vice-campeão da liga, até então, a maioria apostava em uma vitória dos Celtics, por seu experiente time e todo o seu poder, mesmo assim a equipe de Erik Spoelstra surpreendeu e venceu o Boston Celtics por uma série de 4 vitórias e uma derrota (4-1). Nas Finais de Conferência, uma difícil missão: deter o líder geral da temporada, com 62 vitórias e 20 derroras (62-20), com o MPV da temporada, Derrick Rose, mais Carlos Boozer, Joakim Noah e companhia, o incrível Chicago Bulls. Pois bem, o Miami Heat não abaixou a cabeça diante a tudo isso e jogou de igual para igual com os Bulls, no final, quem se deu bem foi a equipe do planeta do Mickey, com uma série de 4 vitórias e uma derrota (4-1). Rumo às Finais dos Playoffs, o Miami Heat chegou com a corda toda para enfrentar a equipe do Texas, o Dallas Mavericks, com jogos muito equilibrados e jogadas sensacionais de Dirk Nowitzki, Dwayne Wade, LeBron James, entre outros, a série não poderia ter outro final, senão o Game 6. O American Airlines Arena foi palco do último jogo que decidira a temporada 2010/11 da NBA, em Miami, Flórida. Para a felicidade do Cleveland Cavaliers (antiga equipe do astro, LeBron James), o Miami Heat não conseguiu o tão sonhado bi-campeonato, para decepção de todos e principalmente de LeBron. Dirk Nowitzki levou o prêmio de MVP das finais e LeBron James ficou “chupando dedo” sem o prêmio de MVP da temporada, que foi para Rose e sem o prêmio de MVP das finais, que foi para Nowitzki.

Desempenho das estrelas

Dwayne Wade: Foi muito importante para sua equipe durante toda a temporada, assumindo toda a responsabilidade quando foi preciso, foi um dos principais jogadores do Miami Heat, se não o principal. O ala-armador, além de tudo, jogou com muita garra, contribuindo muito para as jogadas ofensivas da equipe, principalmente. Evoluiu ainda mais em suas infiltrações, encantando mais uma vez a todos com passadas em sentidos diferentes em direção à cesta, sem falar no mando de quadra, pois quando a responsabilidade aumentava, quando o jogo era mais importante ou quando era obrigação vencer, LeBron James se isentava de responsabilidade na maiorias das vezes, deixando o poder de decisão e conclusão todo nas mãos de Wade, com arremessos de curta de média ou longa distância, às vezes. Dwayne Wade foi uma peça mais que importante para a equipe, sem sombra de dúvidas, sem ele o Heat não chegaria as finais ou não iria tão longe nos Playoffs, talvez.

LeBron James: Agilidade, força, impulsão, precisão, habilidade são adjetivos que definem LeBron James facilmente, com uma qualidade técnica para poucos, dois títulos de MVP seguidos (2008-09; 2009-10), realmente LeBron não tem mais o que provar a não ser o título de campeão da NBA. Com 26 anos, 2,03m de altura e 113,4kg, LeBron James ainda não tem o tão sonhado título de campeão, foi para o Miami Heat em busca desse objetivo, mas bateu na trave mais uma vez, pois já tinha sido vice-campeão com o Cleveland Cavaliers em 2007, contra o San Antonio Spurs. O que falta em LeBron James não é habilidade, não é técnica e sim responsabilidade, mando de jogo, liderança, decisão, o ala já mostrou muitas vezes que não pode ser um jogador de confiança como é o Kobe Bryant, no Lakers, como o Rudy Gay, no Grizzles, como o Ray Allen, no Celtics ou como o próprio Dwayne Wade no Heat. É isso, a única coisa que faltou para LeBron James nesta temporada foi a isenção de responsabilidade, a falta de “deixa comigo, que eu resolvo”.


Chris Bosh: No começo, parecia que não tinha sido um bom investimento, estava jogando um basquetebol meio caído, sem muita raça nem muita força, que são características em suas jogadas, sem muita presença no garrafão. Quem se lembra do início de temporada de Chris Bosh e é torcedor do Miami Heat, não ficou muito animado com as atuações de Bosh. A temporada passou, o Heat evoluiu e com o Heat, Chris Bosh evoluiu junto, tinha aumentado suas médias de pontos comparados ao início da temporada, sendo mais participativo tornando o ‘Big Two’ de volta em ‘Big Three’. Para ele faltou, principalmente, presença dentro do garrafão, briga por rebote, faltou mais trabalho como um pivô, ao invés de ficar só como um ala, faltou um pouco de raça nas bolas, mesmo que perdidas, faltou um pouco do que ele era no Toronto Raptors. Mas julgando como um todo, Chris Bosh fez uma boa temporada, ajudou muito o Heat na temporada regular e principalmente nos Playoffs.

Vídeos de boa jogadas do Heat na temporada




Cesta incrível de LeBron James contra o New Orleans Hornets.



Famosa "passada mortal" de Dwayne Wade para cima de Kevin Garnett, Boston Celtics. 



Top 10 jogadas do Miami Heat nos Playoffs 2011.

4 comentários:

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  2. Aponte-o e identifique-se, anônimo.
    Muito obrigado por sua opinião e pelo comentário!

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  3. tente colocar a aparencia desse novo blog igual ao do antigo websportiva!

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  4. Vamos ver se é possível, cara.
    Obrigado pelo comentário!

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